Blog da Rosa

Um lugar de compartilhamento: reflexões, prazeres, rotinas, trabalho, temas favoritos. Não espere encontrar nele postagens metódicas, rigor científico, críticas contumazes contra as ideias de outrem. Meus pensamentos são exatamente isso: aquelas ideias que no momento presumo serem as mais viáveis, críveis e aceitáveis para mim de acordo com o que alcancei. Se você não concorda com eles, não há problemas. Apenas não seja rude ao compartilhar seus próprios pontos de vista.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Reflexões Natalinas - Dia 1

Parece um sonho! Mas entramos no mês de dezembro com a graça de Deus. Muita expectativa há em relação à celebração do Natal, mas a festividade hoje está mais atrelada a presentes e comidas do que ao evento que deu origem a ele: o nascimento de Cristo.

Por essa razão estarei rememorando nesse mês, fatos e informações sobre Jesus, o real motivo dessa celebração.

Nesse primeiro dia quero citar a passagem contida em Mt 1:21. Quando Maria deu à luz um menino, foi-lhe dada a instrução para chamá-lo de Jesus, porque Ele salvaria o povo de seus pecados. Naquela época, escolher um nome para o filho era tarefa extremamente importante, pois representaria as características necessárias para que essa criança cumprisse seu propósito de vida. Se tal nome fosse designado por Deus, o significado certamente expressaria essa missão.

Quando Deus ordenou que deveriam dar ao menino o nome de Jesus, deixou bem claro que o povo carecia de salvação, pois estava aprisionado pelo pecado. E essa situação ainda persiste, pois nenhum há que nasça sem ser portador dessa anomalia. O pecado foi e continua sendo a causa da separação eterna entre criador e criatura.

E por isso constatamos que Jesus é a pessoa mais importante e merecedora de ser lembrada nesse mês, pois é o único que tem o poder de oferecer SALVAÇÃO.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O que é Cosmovisão e por que você deveria estudar esse tema

             Até o final do último milênio, praticamente ninguém dentre a população ordinária cogitava possuir uma cosmovisão. Não me recordo uma única vez em meus anos de universidade de ter ouvido falar sobre ela.

No entanto, com o pluralismo de ideias tão particular a essa nossa época, tornou-se inevitável que os homens cada vez mais, em todas as áreas de conhecimento, começassem a se dar conta, de maneira muito mais contundente, da diversidade de crenças que norteiam o pensamento dos habitantes dessa Terra.

Nas duas últimas décadas demo-nos conta de que precisamos mais do que nunca entender o que rege nossa vida. Que bases foram estabelecidas em nossas mentes que determinam o curso de nossas escolhas no que diz respeito à economia, política, trabalho, relacionamentos e moralidade? A isso damos o nome de Cosmovisão, palavra originada do termo alemão “Weltanschauung”, que representa a maneira como cada pessoa entende o mundo, a natureza do homem, o propósito da vida e outras questões filosóficas importantes.

Como cristãos, nossa maneira de enxergar certos aspectos da realidade precisam estar sempre de acordo com os princípios estabelecidos por Deus em sua Palavra. Se nossa maneira de pensar e analisar as questões atuais não passarem pelo crivo da Bíblia, deixaremos de perceber que as pessoas estão corrompidas por causa da Queda e do pecado, e a única solução apontada por Deus sempre começa com a salvação operada a partir da fé em Cristo.

Jesus é o ponto de partida para uma vida com significado, mas a instrução de Deus para o cristão é que a mente seja continuamente renovada para que não aconteça a conformação com o sistema do mundo (Rm12). Por isso, identificarmos nossa cosmovisão e seus fundamentos é crucial.

Sejamos humildes e lancemo-nos ao desafio de detectarmos os sofismas com a ajuda de Deus, para renovação de mente e uma vida frutífera.

 

“Quem há que possa discernir as suas próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. Também da soberba guarda o teu servo; que ela não me domine. Então serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão”. Sl19:12-13

quinta-feira, 4 de abril de 2013

De vez em quando preciso ouvir umas músicas mais pentecostais para me lembrar que Deus opera milagres!


domingo, 10 de março de 2013


Mulheres marcando vidas

Lições extraídas da vida de Maria

     Em Lucas 1:26-27 vemos que um anjo foi enviado a uma virgem para anunciar a gestação do filho de Deus. Ela era uma jovenzinha sem experiência, mas que possuía uma qualidade rara nos dia de hoje: pureza. Ela estava comprometida (desposada) com um rapaz, mas era virgem. Ela mantinha-se pura mesmo convivendo diariamente com um jovem. Deus escolheu uma pessoa onde encontrou pureza. Nossa geração precisa desesperadamente de pureza. Nossos jovens estão demasiadamente impuros hoje em dia. Obviamente que Deus faz milagres na vida de pessoas que outrora impuras, resolvem entregar suas vidas a Jesus, mas para trazer à luz ao mundo o seu filho Deus escolheu uma mulher que soube se preservar.
     Interessante notar que a primeira coisa que Deus disse a Maria foi que Deus era com ela (verso 28). Mas Maria turbou-se muito ao receber a saudação do anjo. Creio que muito de nossos medos e receios ao nos deparar com a voz de Deus é decorrente da sensação de que Deus não está conosco. Nossa sensação de indignidade, ou a ausência de emoções que testificam da presença de Deus em nossa vida faz-nos muitas vezes pensar que Deus não está conosco. Frequentemente nos esquecemos de que Deus enviou seu Filho (o Emanuel, Deus conosco) para nos salvar de nossos pecados, e hoje o Espírito Santo está vivendo a vida de Deus em nós e aí ficará até a consumação dos séculos. Ou seja, Deus sempre está conosco. Nós é que muitas vezes não cremos o suficiente na Palavra de Deus para entender que Deus não mente e nunca nos abandonará, como também o prometeu.
     E a sensação de que Deus não está conosco sempre irá produzir medo. Precisamos crer ao invés de querer sentir a presença de Deus, embora essa seja a presença mais doce do mundo.
     Mas independente do que sentiu na hora da saudação, vemos que Maria recebeu a promessa de que geraria o filho de Deus, e que o mesmo seria grande e reinaria sobre Israel.
     Imagino o quão feliz Maria deve ter ficado, afinal estamos sempre propensos a desejar que nossos filhos, crias, planos, sejam grandes e façam grandes coisas, prosperem.
     Mas vejam só o que essa grandeza significou:
     - O filho dela seria perseguido desde bebê (queriam matá-lo)
   - O filho dela seria diferente das outras crianças e pode ter sido ridicularizado por isso (ao invés de ficar jogando futebol com os colegas, ele preferia falar sobre a Palavra de Deus com os mestres).
     - O filho dela passou um bom tempo da vida longe dela (ministrando e convivendo com os discípulos).
     - O filho dela foi preso, sentenciado e morto ainda jovem, sendo inocente.
     Além desses reveses e pesares, ela não viu o reinado aparente desse filho como prometido por Deus.Mas é fato que pra Deus nunca houve alguém tão grande como Jesus. Isso me remete ao texto onde a mãe de dois dos discípulos de Cristo pedem a Ele que permita que um se assente à direita e outro à esquerda, desejando que eles sejam grandes. Que mãe não deseja isso para os filhos? Pois bem, a resposta dada a ela é que somente Deus determinará o lugar de cada um no futuro, mas quanto ao ser grande, se o quisessem ser, deveriam ser aqueles que estivessem prontos a servir. Que coisa! As mães de hoje deveriam então é desejar que seus filhos sirvam ao próximo com toda a força de seu ser. Assim terão a garantia de que seus filhos serão grandes no reino de Deus (Mt20:26).
     Mas voltanto à Maria, ela aceita a promessa embora reconheça a impossibilidade da promessa. Como se fará isso? Verso 34.
     A ela foi dada resposta, mas pra nós nem sempre isso é revelado. Deus apenas ilustra seu poder e aumenta a fé dela dando testemunho do que Ele fez com outra pessoa, no caso com Isabel. Verso 36
     Testemunhos podem aumentar nossa fé e Deus pode fazer chegar ao nosso conhecimento curas ou milagres semelhantes ao que buscamos quando deseja que creiamos em algo que aparentemente é impossível de acontecer.
     No verso 39 me deparei com algo interessante: ao saber do que Deus fez com Isabel, Maria apressadamente vai para as montanhas passar um tempo com quem havia provado o milagre. Conviver e nos deter com pessoas que nunca experimentaram o poder de Deus não nos levará a nada. Precisamos nos cercar de pessoas que creem e recebem as promessas de Deus ao invés de nos deter nas rodas de escarnecedores.
     Logo ao chegar e passadas as saudações Maria passa a adorar ao Senhor, cheia de júbilo e gratidão. Verso 46 e 47. Todo aquele que ouve a Deus, nasce da água e do Espírito, recebe sua palavra, crê em sua operação nos dias de hoje, tem motivos de sobra para adorar a Deus. Mesmo que nessa vida, sem entender, passemos por lutas, problemas, aflições, podemos cultivar um espírito grato a Deus, visto que Ele nos amou, nos perdoou e nos tem preparado lugar. O sacrifício de Jesus na cruz é motivo mais que suficiente para júbilo e regozijo. Deus é sempre digno de ser louvado.
     Por fim, em seu cântico Maria reconheceu que Deus a visitou porque ela cultivava a humildade. Aqueles que acham que merecem a visitação de Deus (soberbos) nunca serão o alvo de sua misericórdia (Pv29:23).
    Portanto, sejamos humildes em reconhecer que todas as boas coisas realmente procedem de Deus e que nunca seremos merecedores de tão grande amor. Que a soberba possa estar longe de nós para não experimentarmos a ruína, em particular a separação eterna de Deus.
     Que você seja uma pessoa tão bem aventurada como Maria e nunca duvide: Deus é contigo!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Caráter: aquilo que se faz quando ninguém está olhando!


E fica aqui mais um passo para refletirmos sobre como agimos com as pessoas. Precisamos causar impacto sendo pontuais, diplomáticos, agradecidos, corteses, éticos e colaboradores. A pontualidade me remete à perfeição do horário de Deus. Ele nunca atrasa e como pessoas criadas a sua imagem também não deveríamos fazê-lo. Diplomacia me lembra daquele que procura ser pacificador, e esse é louvado no 
sermão do monte. Agradecimento a Deus e aos que nos fazem bem deveria ser ato contínuo nas bocas e pensamentos dos cristãos. Ética é o caráter expresso em atitudes: honestidade, integridade e moralidade. E colaboração me lembra Gálatas: levai as cargas uns dos outros. Compartilhar os fardos extremamente pesados daqueles que andam conosco é algo que deveríamos sempre praticar. Um final abençoado pra todos e até segunda.






quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nossa aparência equivale a nossa realidade interior?


O passo de hoje está ligado à aparência. Ser elegante, sem excessos. De fato, aos olhos de todas as pessoas as aparências contam muito. Entendo que dentro das nossas condições precisamos nos trajar com elegância. Como cristãos, porém, vejo pessoas muito mal vestidas (algumas por gosto pessoal mesmo) e outros muito bem, às vezes até extravagantemente (questão de gosto também). A Palavra de Deus men
ciona a questão de ser prioritário para a mulher não as jóias ou riqueza dos tecidos de sua roupa, mas o caráter provado. Aliás, a questão do caráter pode ser maquiada pela forma de vestir, e decididamente não desejaria de nenhum modo aparentar ser alguém maravilhoso por fora e no fim ouvir de Jesus que pareço um sepulcro caiado, ou seja, bonito por fora, mas totalmente corrompido por dentro. Que Deus nos veja externamente belos, mas principalmente limpos internamente, lavados pelo sangue de Cristo.






quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Com a medida com que julgarmos seremos julgados!


O passo de hoje diz respeito a um assunto meio melindroso, algo que ouço aos quatro ventos hoje em dia, mas de modo meio extremado. Não devemos julgar os outros. Visto de forma bem superficial, imaginamos que não podemos presumir absolutamente nada baseado nas ações de uma pessoa, pois isso seria julgamento. A Bíblia realmente adverte para não julgarmos, mas enfatiza o por que disso: com a medida
 que julgarmos seremos julgados. Ou seja, se somos rápidos em apertar o gatilho, rapidamente seremos atingidos pela mesma falta de misericórdia que exercemos. Mas Jesus disse que não devemos julgar pela aparência, mas pela reta justiça. Isso demanda mais esforço, análise circunstancial, precisamos nos colocar na pele do outro, mas mesmo assim, precisamos admoestar quem está no erro. E isso nada mais é que julgamento, embora em justa medida. Meditem nisso: Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?